Rio de Janeiro, 21 de setembro de 2023. - A Corporação Estatal Russa de Energia Nuclear "Rosatom" participou do 37º Congresso Brasileiro de Medicina Nuclear (CBMN). O evento acontece em Porto de Galinhas, Brasil, entre 21 e 23 de setembro. A Sociedade Brasileira de Medicina Nuclear organiza anualmente um congresso com a participação de especialistas de renome e das principais empresas do setor. A Rosatom participa pela quarta vez como uma de suas principais patrocinadoras. Este ano, os organizadores escolheram o tema: "Teranóstica: da tradição à inovação". Os participantes do programa de negócios discutiram a revolução nessa área da medicina, que combina diagnóstico, terapia direcionada e monitoramento do efeito do tratamento, e, com base nos resultados da discussão, fizeram propostas para o desenvolvimento futuro da teranóstica. Os representantes da comunidade médica também analisaram as conquistas nas principais aplicações de diagnóstico de imagem molecular.


O Vice-Diretor do Centro Regional na América Latina, Ruan Nunes, participou do evento em nome da Corporação Estatal Rosatom. Ele ofereceu um simpósio em qual contou sobre o trabalho da Corporação Estatal no Brasil, em especial sobre a cooperação com o Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN) no fornecimento de produtos isotópicos para as necessidades da medicina nuclear brasileira.



"A Rosatom é a maior produtora de isótopos estáveis do mundo, com mais de 65 anos de experiência na fabricação e organização do fornecimento de produtos isotópicos e soluções para medicina nuclear, indústria e ciência. No Brasil, a medicina nuclear é muito desenvolvida, e o país é um dos principais parceiros estrangeiros da Rosatom nessa área: hoje fornecemos cerca de 30% das necessidades da medicina nuclear do país. Nossa cooperação perdura há muitos anos, e não é apenas um negócio, pois o nosso trabalho beneficia pessoas comuns, pacientes com doenças graves", comentou Ruan Nunes.


Além disso, o evento contou com a presença de uma delegação da JSC "V/O "Isotope" - uma integradora do setor no campo da circulação e promoção de produtos isotópicos da Corporação Estatal "Rosatom" na Rússia e no exterior.


Mais de 400 participantes, incluindo especialistas de renome no campo da medicina nuclear do mundo inteiro, incluindo Espanha, Bélgica, Itália, Brasil, Argentina, Uruguai, Chile e EUA, participam do congresso.


Informações sobre a cooperação da Rosatom com o Brasil
O Brasil é um dos parceiros-chave da Rosatom na área de produtos isotópicos e radiofármacos. As possibilidades da medicina nuclear têm sido amplamente utilizadas neste país e a área continua a se desenvolver.


Segundo estimativas do setor, dos 218 milhões de habitantes do Brasil, 2 milhões se submetem anualmente a procedimentos diagnósticos e 77.000 a procedimentos terapêuticos. O governo planeja dobrar esse número para que a maior quantidade possível de pacientes receba os tratamentos necessários.


No Brasil, são utilizadas ativamente a tomografia por emissão de pósitrons (PET) e as câmeras gama, que são as principais ferramentas de diagnóstico com radionuclídeos, que permitem obter imagens detalhadas dos órgãos internos. Para o diagnóstico, são utilizados os isótopos de tecnécio, iodo, gálio e tálio, e para o tratamento, iodo, samário, lutécio e rádio. A maioria deles é de fabricação russa: a Rosatom fornece cerca de 30% da demanda brasileira de isótopos médicos. O que liga a Rosatom ao Brasil é a cooperação de longa data com o Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN, uma divisão da Comissão Nacional de Energia Nuclear - CNEN).


Semanalmente, a JSC "V/O Isotope", que é a fornecedora oficial de produtos isotópicos da Corporação Estatal Russa "Rosatom", fornece aos parceiros brasileiros molibdênio-99, lutécio-177 e iodo-131 - os isótopos médicos mais promissores, necessários para vários procedimentos médicos, incluindo o tratamento de doenças cardiovasculares, oncológicas e outras. Atualmente, a Corporação Estatal ocupa cerca de 30% do mercado de produtos isotópicos no Brasil.