EDUCAÇÃO 

Na América Latina, Brasil e Argentina são líderes sul americanos em energia nuclear e seus conhecimentos acumulados neste campo são bastante impressionantes, graças a profissionais altamente qualificados e bem conhecidos em todo o mundo. Outros países como a Bolívia, impulsionados pelos benefícios que este tipo de energia pode trazer para o país, dão seus primeiros passos em direção ao uso pacífico das tecnologias nucleares. Em todos os casos, é preciso se pensar no futuro.

Por isso, a Rosatom dedica especial atenção às iniciativas educacionais na região. Assim, para além da cooperação bem sucedida com as principais instituições de ensino da Argentina e do Brasil, a Rosatom, em colaboração com o Ministério da Educação e Ciência da Federação Russa, oferece bolsas de estudos para estudantes estrangeiros nas áreas nucleares das principais universidades técnicas do país. Em 2016, mais de 1.000 estudantes de 37 países estão estudando na Rússia. Além do Brasil, Argentina e Bolívia, as quotas estão disponíveis para estudantes de países latino-americanos como Chile, Cuba, Peru e México.

APROXIMAÇÃO COM AS EMPRESAS LOCAIS

As soluções integradas da Rosatom oferecem a oportunidade de uma ampla participação das empresas locais no projeto. Rosatom está preparada para localizar até 85% do custo total do projeto em diferentes formas.

As empresas locais têm a oportunidade de oferecer serviços de engenharia e construção de usinas nucleares, produção de equipamentos e de modernização das plantas. Estas oportunidades de localização surgem a partir da transferência de tecnologias russas para as empresas locais, dando a essas empresas a oportunidade de alcançar novos níveis tecnológicos e de fabricação.

Além disso, o enfoque da Rosatom permite que empresas locais participem em projetos de outros países, melhorando a qualidade e criando novas oportunidades e novos postos de trabalho.

ISOTÓPOS

A produção de radioisótopos é o primeiro e fundamental passo no sistema de medicina nuclear a ajudar as pessoas a lutarem por suas vidas em todo o mundo. Infelizmente, ainda hoje não temos conhecimento de toda a esfera nuclear, enquanto um país como o Brasil, via Instituto de Pesquisa Energética do Brasil (IPEN), que está sob a Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) e Nucleares, é responsável pela produção e fornecimento de radioisótopos médicos para todo o país. Imagine tamanha produção, tornando possível obter milhões de imagens de diagnósticos médicos a cada ano.

O IPEN e a JSC Isotope têm cooperado no fornecimento de produtos de isótopos, em particular, molibdênio-99, desde 2015. No primeiro trimestre de 2016, o espectro de produtos fornecidos foi ampliado devido ao início do suprimento de iodo-131.

A Argentina também recebe regularmente o Mo-99 russo desde 2013.

CONSTRUÇÃO DE USINAS

A Rosatom é a maior empresa nuclear na Rússia, responsável pela produção de mais de 33% da eletricidade da parte europeia do país, detendo o 2º lugar no mundo em produção de electricidade nuclear (27 GWe). Além disso, ocupa posições de liderança no mercado mundial de tecnologias nucleares, sendo a 1ª no mundo em construção simultânea de usinas nucleares no exterior, 2ª em reservas de urânio e 3ª em mineração deste componente.

Argentina:
         
Em 23 de abril de 2015, o Governo da Federação Russa e o Governo da Argentina assinaram um Memorando de Entendimento que define o quadro de cooperação entre as partes no âmbito da construção da 6ª unidade nuclear com reator refrigerado a água (VVER), de design russo e com capacidade de 1.200 MW, no território da República da Argentina.


CONSTRUÇÃO DE REATORES DE INVESTIGAÇÃO

A Rússia é líder mundial na construção de reatores de investigação. A partir da segunda metade dos anos 1950, mais de 130 reatores nucleares de investigação (incluindo reatores de treinamento) foram construídos na União Soviética, e mais de vinte reatores de pesquisa foram construídos fora da União Soviética. Muitos dos reatores construídos na URSS, continuam a operar de forma eficaz, por exemplo, na Hungria, Polônia, República Checa, Vietnã, Bulgária, Alemanha entre outros países. Atualmente, 52 reatores de pesquisa estão em funcionamento na Rússia (os EUA tem 40 reatores, enquanto a França e a Alemanha tem 10 reatores de pesquisa cada).


Bolívia:
         
A Rosatom assinou um acordo intergovernamental com a Bolívia que prevê a construção de um Centro de Pesquisa e Tecnologia Nuclear em tal país. O centro vai permitir que o país comece a trabalhar no desenvolvimento das tecnologias nucleares e em suas aplicações na ciência, medicina, geologia, agricultura e outras áreas da atividade humana em que as tecnologias nucleares podem ser eficazmente utilizadas para fins pacíficos. O centro é exclusivo não apenas do ponto de vista da localização do projeto (pois a construção do Centro acontecerá a uma altitude de 4100 metros acima do nível do mar), mas também, porque será um centro de excelência na América Latina, que receberá equipamentos de última geração.